Ganhar agilidade, enriquecer a comunicação e prover o acesso a dados e informações relevantes são requisitos cada vez mais imprescindíveis para que as empresas possam atingir níveis de competitividade diferenciados em seus mercados.
A mobilidade como diferencial passa a ser cada vez mais valorizada no contexto estratégico de empresas dos mais variados portes e segmentos.
De acordo com o IDC, 70% de todas as organizações mundiais já implantaram pelo menos um aplicativo corporativo móvel (além do e-mail).
A crescente proliferação e massificação da adoção de dispositivos móveis como smartphones, tablets e notebooks com acesso à Web, todos com capacidade de processamento crescente e sistemas operacionais cada vez mais maduros, vem transformando o panorama organizacional e estrutural das companhias de forma irreversível.
Este cenário vem possibilitando cada vez mais a mobilização das relações e produção profissional, uma vez que os aplicativos e sistemas corporativos são acessados e operados por colaboradores a qualquer hora, de qualquer lugar… e não mais, somente, de seus desktops em suas estações de trabalho.
Entretanto, a adoção da mobilidade corporativa em níveis mais amplos e transacionais ainda encontra alguns obstáculos que remetem basicamente a questões relacionadas à segurança de dados e informações, à adequação dos chamados sistemas legados para o acesso remoto via dispositivos móveis e à diversidade de configurações e particularidades dos diversos tipos de aparelhos e sistemas operacionais que surgem no mercado e sua adequação e capacidade de integração à realidade e possibilidades de cada empresa.
Outros aspectos relacionados ao real benefício da adoção de soluções móveis ainda são um ponto a ser esclarecido. Dentre as possibilidades de uso da mobilidade para as empresas, guardadas as particularidades de cada setor, indústria, porte ou tamanho, podem-se destacar alguns benefícios que, via de regra, são passíveis de aproveitamento por qualquer empresa, dentre os quais:
– Agilidade na tomada de decisão mediante a possibilidade de acesso remoto a relatórios e sistemas de informações de negócios tais como CRM, BI, ERPs, etc,
– Maior eficiência e controle de equipes de campo devido à possibilidade de rastreamento on-time de localização, rotas e atividades realizadas,
– Otimização de processos de captura de informações para os mais diversos fins (ex. vendas, vistorias, análises in-loco, cadastros, etc),
– Extensão de PDVs (pontos de venda) a dispositivos móveis, assim como meios de pagamento,
– Comunicação multimídia instantânea permitindo maior riqueza de informações, detalhes e interação,
– Realização de promoções baseadas em LBS (Location Based Services),
– Controle e gestão remota de estoques, dentre outros.
Tais benefícios vêm sendo cada vez mais materializados pelas empresas que promovem a extensão de seus sistemas e processos tradicionalmente realizados in loco para dispositivos móveis.
De acordo com pesquisa realizada pela Cisco, estima-se que em 2016 o tráfego de dados via dispositivos móveis, como smartphones e tablets, será 50 vezes maior que hoje em dia. Já o IDC prevê que em 2015 teremos mais pessoas usando dispositivos móveis para acessar a internet do que PCs. Dados da E-Consulting mostram que no Brasil, já em 2015, mais de 85% dos usuários de internet terão acesso móvel à rede.
Dessa forma, é fato que a mobilidade tonar-se-á uma das principais prioridades estratégicas para as empresas num futuro próximo, principalmente porque além de acelerar tempos e reduzir tempos, trará a vantagem do acesso a dados e informações e o uso de funcionalidades corporativas de forma compartilhada e otimizada para que níveis superiores de colaboração, produtividade e competitividade possam ser atingidos. Não restam dúvidas que tornar a empresa móvel se tornou obrigação dos gestores e líderes empresariais.