Para ser Empresa 2.0, não Basta Estar na Web 2.0

Empresas 2.0 estão encontrando o caminho para tirar proveito das novas tecnologias e transformá-las em agentes importantes de:

  • Engajamento de consumidores: fidelizando (relacionamento), viralizando (promoção), aproximando (experiência de marca) ou comunicando (conteúdo no canal de preferência de cada cliente)
  • Engajamento de colaboradores: colaborando (ganho de produtividade com integração) e inspirando (reduzindo turn-over e aumentando atratividade da empresa)
  • Transparência para investidores: quando implantado em dose adequada ao segmento de atuação da empresa, acaba informando e passando segurança a esses stakeholders, geralmente preocupados com que a empresa esteja alinhada com as compliances exigidas e as melhores práticas de mercado

Com este objetivo, empresas de diversos setores tiveram cases reconhecidos no mercado e servem de termômetro interessante para pautarem a definição de necessidades, objetivos de inovação e ampliação de possibilidades nestes canais. Estas empresas estão se transformando em Empresas 2.0, porque pensam 2.0!

Abaixo seguem algumas aplicações reais de cases amplamente divulgados nas redes sociais e sites específicos:

CADBURY: Mais de 22.000 fãs da marca (isso em 2009) pediram a volta da tradicional barra de chocolate Cadbury Wispa no Facebook. 40 milhões de barrinhas foram relançadas e vendidas em 18 semanas, uma média de 4 por segundo.

IKEA: Para inaugurar uma loja em Malmö, na Suécia, foi criado um perfil para o gerente da loja (Gordon Gustavsson) com fotos de showroom oferecidos pela marca. O perfil lançou a seguinte promoção: quem fizesse primeiro uma tag na foto de um showroom com o seu nome, ganhava o produto da loja. Através de recomendações e conversas sobre a marca em todo mundo a empresa registrou aumento considerável nas vendas.

PIZZA HUT: Seu app para iPhone app representa 50% das encomendas de pizza e gerou US $ 1.000.000 em receitas.

IBM

Blogging: 125 blogs corporativos

Foruns: developerWorks.

Microblogging: Smart SOA SocialNetwork ((S3N)) Team on Twitter.

Videos Online: Rational Heroes machinima videos and Meet Mr. Fong on YouTube.

Podcasting: developerWorks and Social Networking Now.

Rede Social: Rational Heroes community space.

Estratégia: internal social computing guidelines

Wiki : developerWorks.

NIKE : Utilizando Twitter + Facebook Places, a Nike promoveu novo desafio. Quem seguisse dicas de um lugar secreto pelo Twitter, achasse o lugar e fizesse check-in pelo Facebook Places ganharia prêmios.

No caso, o lugar secreto era uma barraca de burritos e a pessoa, além de achar o lugar e fazer o check-in, deveria dizer uma frase secreta (“destroy my burrito”). Com isso, os promoters da Nike dentro da barraca davam um pacote em formato de burrito, com uma jaqueta da Nike exclusiva dentro.

 

COCA-COLA: Projeto criado para a Coca-Cola em Israel permite que as pessoas deem “likes” em coisas do mundo real, que automaticamente são atualizadas em seus perfis do Facebook. O “like” é dado através de uma pulserinha de RFID.

 

O que podemos perceber em todos estes cases é o alto grau de envolvimento e/ou profundidade de impacto operacional das Mídias Digitais nas operações, transações, comunicações e relacionamentos das empresas com seus públicos. A cadeia toda é alterada para poder gerar uma experiência mais próxima, mais interativa e mais sexy para o cliente. Por isso, entendemos que alguns pontos importantes precisam ser avaliados para se desenvolver uma Empresa 2.0 :

  1. O usuário 2.0 é multichapéu; a empresa 2.0 é multicanal Em ambientes 2.0, o consumidor  é multichapéu, multicanal e quer ser atendido em todos esses canais, ao mesmo tempo, de maneira específica, porém homogênea.
  2. O usuário 2.0 é colaborativo ; a empresa 2.0 é viabilizadora Os ambientes 2.0 possibilitam todo tipo de ferramenta/recurso colaborativo. A empresa 2.0 é capaz de ouvir, absorver, trabalhar e devolver estas contribuições e transformá-las em produto, serviço ou benefício para seus clientes.
  3. O usuário 2.0 é exigente; a empresa 2.0 é transparente Os usuários são cada vez mais esclarecidos e antenados. A Empresa 2.0 precisa entregar um relacionamento honesto, aberto e coerente com a persona de sua marca e seus atributos, sob o risco de compremeter e quebrar o elo de confiança com estes consumidores.
  4. O usuário 2.0 é sobre-estimulado; a empresa 2.0 é viral O usuário é impactado por diversas mídias e ações, mas só a empresa sexy, a relevância e especificidade de uma chamada para nicho de mercado é que de fato encontrará eco comercial para suas iniciativas.

A Empresa 2.0 insere toda sua cadeia no 2.0 A empresa 2.0 precisa respirar e pulsar o 2.0. A cadeia toda precisa estar inserida e voltada para a entrega nestes canais 2.0 para que cada elo seja capaz de compor modelos de relacionamento e transações benéficos com todos os possíveis stakeholders.

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