Ferramentas habilitadas para comunicação móvel, como e-mails, redes sociais, intranets, twitter, hot-sites, e dispositivos mobile-oriented, como celulares, smartphones e notebooks, por exemplo, são cada vez mais importantes para o sucesso de profissionais e executivos, especialmente porque as demandas e necessidade por informações, colaboração e comunicação são variáveis cada vez mais decisivas e impactantes na competitividade pessoal.
Se isto é verdade sob o ponto de vista profissional, certamente também o é sob o domínio corporativo.
Velocidade, confiabilidade e disponibilidade de ferramentas de comunicação são fatores que se aplicam de forma quase que irrestrita a todas as funções e atividades empresariais, e podem, por exemplo, aumentar substancialmente a performance da organização ou reduzir drasticamente o tempo de resposta e o risco intrínseco aos desafios de tomada de decisão.
Atualmente, as fronteiras de acessibilidade a informações, assim como a transações, são cada vez mais tênues. A massificação da Web como meio de comunicação, relacionamento, interação, busca e entretenimento tem acelerado sobremaneira a disseminação e o compartilhamento da informação multiformato/multimídia, assim como tem possibilitado que cada indivíduo conectado à rede possa ser tornar um agente ativo, um hub potencial de informações interconectado a diversos outros atores (pares, colaboradores, clientes, fornecedores, parceiros, seguidores, etc), ou seja, a toda sua rede de relacionamentos.
Para as empresas, a gestão da cadeia de valor e relacionamentos tem sofrido diversas mudanças e evoluções ao longo do tempo, particularmente nos últimos anos com a massificação do uso da Internet e a proliferação dos dispositivos móveis. A cada ano, acompanhamos mudanças e quebras de conceitos, paradigmas e modelos de negócio a uma velocidade inquietante e em curso irreversível.
Não é mais surpresa que a integração entre dispositivos, a comunicação por meios digitais e o acesso à Web praticamente eliminaram as limitações espaciais e temporais para a realização das tarefas, transações e comunicações.
Tecnologias como Cloud Computing presumem que, em um futuro próximo, não mais precisaremos armazenar softwares, sistemas, aplicativos, arquivos, etc em nossos computadores, pois eles estarão em algum lugar, mais precisamente na “nuvem”, ambiente virtual formado por uma intrincada rede de servidores, computadores, plataformas e devices que, interconectadas, possibilitam a entrega de aplicativos de edição de texto, planilhas, apresentações, edição de imagem, softwares de gestão de relacionamento com clientes etc, assim como recursos de hardware.
Por exemplo, o processamento e o armazenamento de informações e arquivos poderão ser executados/acessados remotamente, num modelo de serviços onde o usuário paga pelo uso e não pela posse (ITaaS – IT as a Service).
Neste modelo, o usuário (profissional ou corporativo) acessa a informação desejada sem a necessidade de pesados sistemas e potentes hardwares proprietários. De posse de um browser e uma boa conexão à internet, ele acessa um computador de alta performance sem a necessidade de altos investimentos.
A implantação de soluções de mobilidade nas empresas precisa ser planejada, a fim de mitigar alguns riscos latentes e inerentes aos negócios, tais como as preocupações e riscos com segurança, os custos dos equipamentos, os investimentos em aplicações, soluções e suporte, a integração de aplicações móveis com a infra-estrutura existente, bem como a confiabilidade nos aparelhos e dispositivos a serem utilizados e o treinamento dos usuários e a governança interna.
As novas gerações de redes (ex. 3G, 4G Wi-Fi, WiMax, etc) possibilitam a comunicação, acesso e interação a qualquer momento. Com elas, se tornarão padrão os modelos móveis, tais como o mobile marketing, mobile commerce, mobile payment… o mobile everything.
A nova onda tecnológica – móvel, integrada em redes e em nuvem, trará consigo toda uma nova gama de ambientes, dispositivos e técnicas, que já estão se adequando e sendo planejadas para que o máximo de proveito possa ser tirado das oportunidades únicas que a mobilidade corporativa pode proporcionar, seja para as empresas, seja para os profissionais que nela trabalham ou para os atores que com ela interagem.