Revista TI, Janeiro, 2011
A Convergência redefine o modelo tradicional de relacionamentos das empresas e seus agentes.
Podemos definir como agentes:
• os fornecedores diretos, ligados à produção,
• os fornecedores não ligados à produção,
• os clientes diretos,
• os clientes dos clientes,
• os clientes dos concorrentes,
• os consumidores finais,
• a sociedade,
• os potenciais colaboradores,
• as associações de classe,
• Centros de P&D, ciência e tecnologia,
• Universidades,
• ONGs,
• governos,
• funcionários,
• concorrentes, etc.
Para cada um destes, a Internet convergente se apresenta como um ambiente específico, uma plataforma direcionada. Para exemplificar algumas possibilidades: uma empresa tradicional pode operar uma Intranet para funcionários, uma extranet para seus revendedores, um e-markeplace em conjunto com seus concorrentes, uma operação de e-commerce para seus clientes e um site na internet institucional, tudo isso de forma colaborativa, multistakeholder, como o moderno social-commerce, alimentado pelas comunidades e redes sociais.
Falando de um modo amplo, e-commerce é a realização de negócios eletronicamente entre empresas, ou entre empresas e consumidores. “Realizar negócios” significa ter capacidade de trocar valor eletronicamente. Isso inclui benefícios, serviços, informações e dinheiro. Como já se sabe, o comércio eletrônico entre empresas é chamado de B2B (Business to Business), enquanto o comércio eletrônico entre empresas e consumidores é chamado de B2C (Business to Consumer).
No novo mundo convergente, o e-commerce B2B afeta diretamente a capacidade das empresas em criar valor – aumento de receitas, redução de custos, ganhos de eficiência – e apresenta oportunidades significativas na:
• Melhoria dos processos de negociação,
• Expansão da cadeia de fornecimento,
• Aumento do contato e relacionamento com clientes, etc.
Por sua vez, um e-marketplace é um endereço de negócios que proporciona uma larga oferta de produtos, serviços e conteúdo aos seus participantes, bem como um grande local para transações de negócios, incluindo também os modelos de trocas.
Fonte: Revista TI