Ficar de fora do comércio eletrônico nos dias atuais significa ignorar a oportunidade de faturar muito mais. Com a mudança do comportamento do consumidor, que compra cada vez mais pela internet, e a popularização das plataformas de e-commerce, empresas de qualquer porte podem investir nestas soluções e obter resultados marcantes. Elas podem ser exploradas tanto no atacado, em cadeia de distribuição (B2B), como no varejo, ao consumidor final (B2C). Mas é no B2B que esse horizonte é mais impactante. O e-commerce para cadeias produtivas complexas é uma realidade e pode ser aplicado na indústria para ampliar os negócios.
Para se ter uma ideia, até o final de 2017 a previsão é que se movimentem R$ 1,81 trilhão em operações por meio de plataformas de e-commerce B2B, marcando o crescimento de 4,68% em relação a 2016, segundo o levantamento da E-consulting.
A diferença entre as vendas no atacado e ao consumidor final é gritante, não só em termos de faturamento, mas em relação ao crescimento anual. Quem não se introduzir neste ambiente corre o risco de estagnar as vendas e ser superado pelos inovadores.
Muito além da venda direta
Engana-se quem pensa que o e-commerce se destina apenas à venda direta de um site para o consumidor, modalidade conhecida como D2C. As plataformas online estão aprimoradas, aplicando o e-commerce para uma cadeia produtiva complexa na indústria e também a grandes varejistas. Isso engloba representantes comerciais, vendedores de lojas físicas, fornecedores, franqueadores, entre outros stakeholders do negócio. Na prática, todos eles passam a utilizar uma mesma plataforma comercial, uma mesma rede, hospedada na internet e acessível a qualquer hora.
Com tantos pontos de contato, os empresários sentem a necessidade de se comunicarem não só com o consumidor final, mas também com os públicos citados acima. Por isso, as plataformas de e-commerce têm se tornado imprescindíveis.
Vantagens
Para o representante comercial – Com a plataforma de e-commerce atrelada ao B2B existe a possibilidade, por exemplo, de exibir os catálogos de produtos em um tablet ou smartphone. Isso facilita a realização de pedidos do representante comercial em nome dos lojistas e ainda reduz custos de impressão. Para ler outras vantagens clique aqui.
Para o lojista – Por sua vez, o lojista também poderá vender seu produto ao consumidor final via internet por meio do sistema do fornecedor.
Para a indústria – A empresa pode também aplicar uma solução de e-commerce descentralizada. Isto é, a indústria que usa a plataforma para venda direta ao consumidor pode oferecer para cada unidade da rede uma loja virtual “montada”. A loja pode ser hospedada no mesmo portal da marca ou em um site exclusivo. A parte logística é administrada por cada unidade, com base em um estoque próprio. Em algumas delas, por exemplo, quando falta produto para o e-commerce em uma revenda, há busca pelo mesmo item em outra para atender a demanda.
O cenário é positivo para quem pretende investir no comércio eletrônico. Segundo informações do Comitê Gestor da Internet, em 2015, 63% das empresas brasileiras com acesso à Internet realizaram compras on-line, enquanto 21% realizaram vendas de mercadorias e serviços. Comprar pela internet de fornecedores e parceiros já é um hábito entre as empresas brasileiras. Com isso, o resultado é mais precisão nas operações, menores custos e otimização de todo o processo. O e-commerce para cadeias produtivas complexas aumenta o faturamento de todos os envolvidos.