Clipping, Outubro, 2011
As redes sociais são um fenômeno global, mas isso não quer dizer que os reis do pedaço sejam sempre os mesmos. Embora redes como o Twitter e o Facebook se destaquem, às vezes, outro competidor conquista um bom espaço. Acompanhe mais no infográfico.
Download é diferente
Um download tradicional de arquivo sonoro na rede não é a mesma coisa que a execução pública de um trabalho musical gravado, segundo a Suprema Corte dos Estados Unidos.
Ou seja, os detentores de direitos autorais não devem ser remunerados quando uma música de sua autoria é simplesmente baixada. Entretanto, eles podem pedir royalties pelas novas cópias que eventualmente sejam criadas durante o processo de download ou depois dele. A decisão é polêmica e acaba por impor limites sobre os royalties que empresas como Yahoo e RealNetworks devem pagar aos autores sobre material baixado da rede.
E-Learning é pop
Baixo custo e rápida implantação de novas tecnologias impulsionam com alta velocidade o ensino a distância no País. Segundo estudo da E-Consulting , em 2010, o setor teve um crescimento de 15% em relação a 2009, totalizando R$ 704 milhões de faturamento. No primeiro semestre de 2011, o mercado movimentou R$ 482 milhões, e a estimativa para o fim do ano é de que o setor fature R$ 927 milhões. Trocado em miúdos, isso representaria um aumento de mais de 30% na comparação com o ano passado.
Beyoncé perde pódio para Jobs
Pertence ao fundador da Apple, o novo recorde do Twitter. A morte de Steve Jobs gerou cerca de 10,4 mil tweets por segundo, contra os 8,8 mil do anúncio da gravidez da cantora Beyoncé durante o MTV Vídeo Music Awards deste ano. O volume foi tanto, que a rede caiu e o microblog ficou fora do ar por alguns minutos. No novo ranking oficial, depois de Jobs e Beyoncé, estão Bin Laden (5 mil) e Michael Jackson (493).
É o amor online
Pesquisa encomendada pelo site eHarmony à agência global de pesquisas Millward Brown, mostra que três em cada quatro solteiros e solteiras brasileiros estão buscando amor na internet e (atenção!), querem compromisso. O estudo realizado com brasileiros solteiros, usuários de internet, com idade entre 25 e 64 anos, de ambos os sexos, e de todos os Estados do País, apontou que 56% dos entrevistados afirmaram ter tido pelo menos um encontro no último mês.
Resposta instântanea
Carla Esteves, CEO do Grupo Bolsa de Mulher, que acaba de se fundir com o e-Mídia, analisa o comportamento feminino na internet.
O que mais atrai a mulher na rede?
Basicamente informação, entretenimento, interação e promoção. Independentemente da classe social, as mulheres estão em busca de otimizar as atividades do dia a dia. Dessa forma, as ferramentas que as auxiliem em suas múltiplas tarefas são altamente atrativas para elas, sem deixar de lado o entretenimento.
Como o público feminino se comporta na internet?
Elas buscam principalmente por informações sobre produtos, serviços e dicas de beleza. Entretanto, atualidades também está no topo do ranking. Grande parte delas são muito presentes nas redes sociais, sendo que 84% acessam-nas diariamente. Visitas a sites de compras coletivas, de grandes varejistas e de produtos de beleza também contam com grande frequência das internautas.
Qual a relação das mulheres com o comércio eletrônico?
Mais de 80% já realizaram alguma transação pela internet, sendo que 27% compram pelo menos uma vez por mês. As categorias mais procuradas são eletrônico/informática (53%), livro/revista (52%), eletrodoméstico (39%) e produto de beleza (34%). E quase metade das usuárias já fez ao menos uma aquisição em site de compra coletiva.
Colaboraram Bruno Galo e Flávia Gianini
Fonte: Clipping