Com um tíquete médio esperado de R$ 319 para 2018, as expectativas para as compras de produtos de bens de consumo na internet devem superar a marca de R$ 313 do ano passado, conforme previsão da E-Consulting.
Com isso, há uma expectativa no aumento da frequência de compras na web, ocasionando queda nos preços no e-commerce. De acordo com o levantamento da consultoria, que envolveu 3613 entrevistados para saber quais produtos vão estar na cesta de compra virtual do brasileiro, os artigos de saúde e beleza serão os mais comprados do período. A venda maquiagens, dermocosméticos, perfumes, entre outras mercadorias, representará 22% do volume que será transacionado no mercado de bens de consumo na internet, que tem a previsão de arrecadar na sua totalidade 42, 7 bilhões neste ano.
Em seguida, aparece a categoria de moda e acessórios com 18% de participação dentro varejo online brasileiro. Nesta subcategoria, roupas e sapatos vão liderar as aquisições do comprador virtual. Já os eletrodomésticos, como geladeiras, fogões, lavadoras, entre outros produtos de bens duráveis devem representar 17% do volume transacional de bens de consumo. A expectativa se equipara ao de itens de informática, que também poderá registrar 17%.
Fechando o ranking, os eletrônicos, inclui-se aí televisores, celulares, máquinas fotográficas e afins, serão responsáveis por movimentar a parcela de 14% do volume esperado para o e-commerce brasileiro.
Motivadores de compra
O que te faz comprar pela internet? Segundo 64% dos entrevistados na pesquisa da E-Consulting, o fator “preços competitivos” é o principal motivador de compra na web. Em seguida, com 49% da preferência dos respondentes, vem o item “facilidades de pagamentos oferecidas pelas virtuais e meios de pagamentos seguros”, tendo uma alta de 4% em relação ao ano passado, que tinha a confiança de apenas 45% dos consumidores ouvidos pela consultoria.
Já a comodidade não é mais levada em conta para o internauta comprador. De acordo com o levantamento, este item teve uma queda de 6%, se comparado a 2017, caindo de 52% para 46% na preferência do e-consumidor.
“Uma constatação interessante ligada à recente onda de ciberataques ocorridas em proporções intercontinentais em 2017, na qual afetou a confiança do consumidor em navegar com segurança na internet, mesmo que muito sites sendo protegidos”, explica Daniel Domeneghetti, CEO da E-Consulting.
Indicações e recomendações também já não estão entre os benefícios mais relevantes na hora de decidir a compra na internet. A análise aponta que 47% dos entrevistados escolheram este item. No ano passado a taxa foi de 56%.
O índice do varejo online (VOL) é calculado pela E-Consulting a partir da soma trimestral das vendas online ocorridas nas lojas virtuais de automóveis, bens de consumo e turismo. O cálculo inclui em seu montante o e-commerce B2C (Business to Consumer) nos formatos tradicional, mobile commerce, social commerce e compras coletivas, bem como o nicho de C2C (Consumer to Consumer).