B2B crescerá 21% em 2010

Decision Report – Fevereiro, 2010

A e-Consulting, Boutique de Projetos líder na criação, desenvolvimento e implementação de estratégias e serviços de TI, Internet, Mídia, Contact Center e Telecom para grandes corporações, anuncia o resultado consolidado do índice business-to-business online (B2BOL) referente ao ano de 2009 no País.

Para 2010, o estudo aponta um crescimento de 21%, totalizando os volumes transacionados digitalmente entre empresas em R$ 947,9 bi. Separadamente, para B2BOL E-Marketplaces e B2BOL Companies, a estimativa é que os valores cheguem a R$ 168,2 bi e R$ 780,1 bi, um crescimento de 18,9% e 21,4% e respectivamente.

Em 2009, o B2BOL Total, monitorado pelo TechLab (Technology Center) da E-Consulting, somando o B2BOL_Companies e o B2BOL_e-Markets, ultrapassou a marca de R$ 783,4 bi, um crescimento de 21,59% frente aos R$ 644,5 bi alcançados em 2008.

O B2BOL Companies, praticado pelas trinta maiores empresas do país, que representam em torno de 82% de toda a movimentação brasileira entre companhias e suas cadeias de valor, alcançou R$ 642,3 bi em 2009, contra os R$ 522,1 bi de 2008.

Já o B2BOL realizado entre e-Marketplaces independentes – os chamados mercados digitais intermediários – chegou a R$ 141,1 bi no mesmo período. Em 2008, este valor foi de R$ 122,4 bi.

Desde 2002, o B2BOL mede, a cada três meses, os volumes transacionados digitalmente entre empresas (Portais, EDI, Plataformas B2B, etc), seja por meio de portais proprietários (B2BOL_Companies), seja via intermediários – os E-Marketplaces independentes (B2BOL_ e-Markets).

Daniel Domeneghetti, sócio-fundador da E-Consulting, destaca alguns pontos importantes observados no estudo:

• B2B Online cresce organicamente, mas deve ter um desempenho inferior quando comparado ao crescimento do PIB do país,
• Os efeitos da crise internacional foram pouco sentidos, uma vez que, em geral, os contratos pela Web, entre as empresas e suas cadeias produtivas, são de longo prazo;
• Os B2Bs independentes – e-Marketplaces – são relativamente pouco utilizados. Geralmente as modalidades mais aplicadas são leilões, operações de mercado secundário e desovas de estoques, etc.;
• Percebe-se ainda um baixo nível de colaboração nas cadeias de valor, em função do baixo nível de digitalização das micro e pequenas empresas delas participantes (baixa inclusão digital);
• Em geral, as empresas utilizam o B2B para ganhos de desempenho, redução de custos, otimização de processos e gerenciamento da informação em práticas transacionais (compra, vendas, estoques, logística, etc).

Fonte: Decision Report

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