A capacidade de se comunicar, trocar idéais, experiências, informações, passar, transmitir e registrar conhecimento e novas descobertas sem dúvida foi uma das mais importantes características que fizeram do ser humano o ser dominante do planeta, o mais “tecnologicamente“ capacitado para competir pelos recursos disponíveis.
A evolução do Homem associada à criação de sistemas mais complexos de organizações e modelos de sociedades, incluindo-se relações e relacionamentos de todo tipo (inclusive comercais) foi impulsionando gradativamente o desenvolvimento das formas e meios de comunicação empregados por estes indivíduos e suas organizações, utilizando-se cada vez mais da tecnologia como elemento chave para a viabilização das novas necessidades e formas de se comunicar.
Quando falamos em comunicação corporativa, os níveis de complexidade são bastante respeitáveis, pois presumem a existência e operação em níveis adequados de estruturas de comunicação mais formais, distribuídas, integradas, harmônicas e controláveis. A construção de uma arquitetura de comunicação eficiente é pré-requisito para que se obtenha sucesso no mundo corporativo.
O sucesso nos mercados impõe um alinhamento de visões e objetivos entre diversas pessoas com papéis complementares e necessidades específicas de acesso a dados, informações, relacionamentos etc, muitas vezes em locais e com línguas distintas.
A orquestração da comunicação entre os diversos colaboradores que devem direta ou indiretamente trabalhar como uma equipe, ou, seja, o trabalho colaborativo, consiste, quando bem executada, de um grande diferencial competitivo, capaz de trazer resultados superiores e inovadores, pela melhor utilização e divulgação do conhecimento e interação entre aqueles que possuem algum objetivo momentâneo comum a ser cumprido.
A comunicação falada, escrita, documentada, padronizada, captada, comprada, gerada… deve, de alguma forma, fluir, ser capturada, armazenada e disponibilizada de forma permitir que pessoas possam acessá-la e processá-la de acordo com suas necessidades.
A tecnologia da informação desempenha papel principal na viabilização deste cenário, em que padrões, fluxos e processos devem conviver com o caos da comunicação e suas relações, motivações e objetivos, muitas vezes, aparentemente, desconexos.
Uma comunicação integrada com os principais stakeholders, com as redes de colaboração ou cadeia de valor é premissa fundamental para a Era Digital, principalmente na época em que vivemos, onde as mudanças, inovações e evoluções ocorrem a um ritmo acelerado e a capacidade de compartilhar informações, acontecimentos e de se comunicar são ainda mais relevantes, já que o conhecimento, em muitos casos, é o único diferencial.
Atualmente a TI e a Comunicação são peças interdependentes de um sistema de informações, conhecimentos e relacionamentos que permite tanto empresas quanto indivíduos a estabelecerem relações de forma cada vez mais interativa, dinâmica e rica, em conteúdo e em formatos.
A sociedade do conhecimento já está em curso e com ela a necessidade premente de se reinventar as arquiteturas corporativas. Em outras palavras, se as empresas não se ajustarem dentro de suas fronteiras, não poderão concorrer com competitividade em seu ecossistema. O chassis operacional e infra-estrutural das empresas, pautado por processos e, principalmente, tecnologias, é o grande habilitador de modelos comunicação, interação e relacionamento eficientes entre a empresa e seus diversos stakeholders. Podemos dizer sim que os sistemas de comunicação corporativa são tão mais eficazes, quão melhor desenhadas e integradas forem suas arquiteturas tecnológicas corporativas.